terça-feira, 18 de janeiro de 2011

MENSAGEM

Esse blog surgiu com uma finalidade,
e a cumpriu.
Ao menos por um certo tempo.

Todo o seu conteúdo,
inclusive os rascunhos que ainda não publiquei aqui,
estarão sendo passados para meu outro blog.

Caso queira continuar a acompanhar esse blog,
que desde o principio fazia papel secundário,
vá para


Esse ficará no ar até que sua totalidade seja passada para o outro.

Agradeço a todos os leitores,
e pessoas que contribuiram.
Não são muitas,
mas foram em sua maioria fiéis e dedicadas.
Gerando algumas conversas e até uma interação familiar.

ISSO NÃO É O FIM.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Quanto Vale a Vida?


Um dos temas que mais trás indignação a nós brasileiros é a violência.
Eu a dividiria em algumas vertentes bem simples:
- Violência policial
*Com razão (ou seja contra bandido)¹
*Sem razão (contra torcedores ou abuso de autoridade propriamente dito)²
-Violência Criminosa
*Sem razão (bandido NUNCA tem razão)²
- Violência enebriada (briga de bebados, etc)
*Leve (uns tapas ou socos)
*Média (braço quebrado)
*Grave (um tiro, uma facada, etc)
*Letal (quando há morte)²

Lembrando que estou falando da violência urbana,
não inclui violência doméstica.

¹ Deve ser digna de elogio
² Deveria ser digno de repreensão forte.

No caso da enebriada o nada que uns dias presos não resolvessem os casos mais leves.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Músicas


Acho como é interessante o mercado fonográfico.
Estava a ouvir Engenheiros do Havai quando perdida ouvi uma música do Nenhum de Nós.
Realmente DO CARALHO! Bom pra caramba!!
Resolvi pesquisar para ver se haveria algum show deles aqui pelas bandas de Goiás.
Fiquei surpreso em ver quão poucos shows eles estão fazendo.
Marcaram época,
fizeram diferente,
despertaram emoções
e foram esquecidos.
Criticas a parte.
Velhas Virgens que é uma banda INDEPENDENTE,
faz shows direto,
coisa de 2~3 por semana.
É uma banda MUITO foda,
mas não seria uma banda de marcar época.
Já bandas bem mais marcantes são deixadas de lado,
por grandes gravadoras devido ao modismo.
Outras bandas que não vejo há algum tempo também são:
Jota Quest, Kid Abelha, Pato Fu, Capital Inicial (mentira vejo capital as vezes por causa do rock in rio). Vejo mais divulgação por parte do pessoal do Raimundos do que por parte de todas as outras juntas.
Talvez seja a situação atual de cada banda.
Mas é um critica isso aqui.
Por bandas melhores,
por músicas melhores.


Enfim,
acho que vivo de nostalgia.

OBS: Gosto MUITO de Velhas Virgens,
sei que também fazem parte de outro cenário do rock.
Mas a comparação foi visando a diferença entre uma banda independente e outra não.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

11 de Novembro

Uma noite como qualquer outra.
Quando ouço parentes chamando a porta.
Era madrugada.
Não havia o que ser dito.
Minha mãe se levanta e ao ver quem estava a porta,
simplesmente senta ao chão e começa a chorar.
Eu,
acordei antes de tudo,
e continuei deitado de olhos fechados simplesmente ouvindo.
Aquele pranto de dor,
acompanhado pelo silêncio.
Em meu leito não sabia o que dizer.
Não havia palavras para descrever.
E assim foi-se um tempo infinito.
A dor do choro,
o silêncio da madrugada,
a inocência de uma criança.
Sim eu sabia o que acontecia,
eu tinha consciência dos motivos a cerca do pranto lamentoso e interminável que inundava meu lar.
E assim foram-se infinitos minutos que pareciam nunca terminar.
Em minha inocência que em algum momento saiu de dentro de seu casulo,
verificando com os ouvidos que os infinitos minutos ocorreram dentro de minha mente,
e que a casa não mais estava sozinha,
mas cheia de vida.
Uma vida tão cheia de animais quanto uma floresta de eucaliptos.
Onde não mais havia sentimento do que a dor.
Nesse momento em que terminavam os infinitos minutos,
irrompi meu silêncio e obtive umas resposta a qual não me satisfez.
E assim,
somente dessa maneira,
concretizei meus pensamentos.
E quando dei por mim,
chorei.
Não como alguém que colocasse para fora algo grande,
não como um campeão.
Mas como alguém que fosse açoitado.
Como alguém que buscasse a morte.
Mas chorei em meu silêncio.
O tempo?!
Não existia!
A noite já se ia.
Na janela o sol trazia sua luz fria.
O tom azul do céu só me lembravam o vermelho do seu sangue.
O sangue que também corria em minhas veias e artérias.
E lágrimas que não me faziam jus.
Pois a dor era grande demais para um garoto de 10 anos.
E nesse momento jurei nunca mais chorar.
Após uma noite infinita de dor.
Após uma longa caminhada ao calvário jurei nunca mais me crucificar.
Pobre garoto,
que fez de sua inocência um escudo para a verdade.
E assim ele viveu,
sobreviveu,
ou simplesmente existiu,
por longos onze anos.

E hoje aos vinte e um,
lembra como se fosse ontem aquele 11 de novembro de 1999.
Que marcara sua vida,
a vida de sua familia e que transformou tanto tudo o que conhecia.
E mesmo onze anos após ainda chora ao lembrar de tudo.
Aquele homem que lembra que um dia jurou o impossível.
Aquele homem que foi um menino que chorou quando soube,
por si mesmo.
Que acordou no meio de uma noite fria,
com o coração quente,
ardendo em uma sensação vazia.

E por mais um 11 de novembro lembro que onze anos não são o suficiente para esquecer os dez em que você fez parte de minha vida.

Ainda moro no mesmo lugar,
ainda sou o mesmo garoto de 10 anos por dentro.
Hoje quando minha mãe disse que mesmo sendo tão estúpido e carrancudo,
mesmo sendo essa carga explosiva,
mesmo com tudo isso,
disse que tenho um bom coração.
Isso me lembra você,
pois se tenho um bom coração é motivado pela esperança de reencontrar um dia.

"E mesmo quando finjo que esqueço eu não esqueço nada...
Te perder de vista assim é ruim demais,
Por isso que atravesso o teu futuro,
e faço das lembranças um lugar seguro
Sim eu quero reviver algum passado,
Mesmo revirando um sentimento revirado
E para essa dor não saída"

Ainda espero aquele dia,
um dia qualquer,
sem data,
simplesmente ver aquele carro parando a porta,
ouvir sua voz gritando a porta.
Fazer de conta que não ouvi,
mas no fundo pular de felicidade por estar aqui comigo.

Desculpe por nunca ter dito que te amo.
Mas pai,
eu sempre te amei.
E mesmo hoje onze anos após aquela noite,
ainda lembro como se fosse ontem.
Aquele pivete ainda está aqui,
e sempre estará esperando por você!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Juventude Perdida


Não é de hoje que se fala ou se houve esse termo.

Mas se é completamente aceitável que pensemos assim.
Quando eu tinha 11~15 anos se era normal ouvir rock,
Mamonas, Metallica, Iron, Raimundos, Nirvana, etc.
Todos diziam "essa juventude não tem futuro".
Hoje com 21 vejo os mesmos jovens que curtiam agora dizendo
"Essa juventude não tem futuro" quando ouve os coloridos.
Sim eles tem futuro,
mas talvez seja diferente.
Entre os "Dark Days" muita droga foi espalhada,
hoje nos "Color Days" creio eu,
haverá uma grande disseminação da homosexualidade.

O futuro reflete o passado que por sua vez nos prepara para a atualidade!

Com isso creio que muita coisa mudará nas próximas décadas,
mas juventude sempre estará perdida.
Onde as crianças nunca saberão o que é ter "vivido os anos 90"
e por isso estarão fardadas a uma vida pior!

Na foto um ícone da década de noventa que representava os ideais de uma geração,
e que atualmente não é nada nem ninguém no cenário mundial,
além de um drogado que fazia músicas baseadas em sua mente drogada.!

domingo, 24 de outubro de 2010

Green

O verde que move o mundo,
é mais forte que o vermelho que sustenta o corpo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Eu sou a morte


A pior sensação para uma pessoa de bem,
cujo coração não deseja maldade e sim amor,
é fazer o mau a uma pessoa.

Talvez hoje,
mais velho,
mais sério e mais triste,
me sinto com Paul Tibbets,
piloto do B-29 Enola Gay,
que ao lançar a 1ª bomba-atômica,
disse ao microfone
"Rapazes, vocês acabam de liberar a primeira bomba atômica"
E após dar uma pequena volta no bombardeiro e checar a imensidão da destruição,
repetiu com a pouca voz que lhe restava:
"Meu Deus, eu sou a morte"

Anos mais tarde acrescentou
"A cidade que tínhamos visto claramente na luz do dia estava agora marcada por uma horrível sujeira. Tudo desapareceu nesta cobertura de fumaça e fogo"

O cogumelo púrpura que a tudo consumiu,
deixa até hoje seus rastros nas gerações atuais.

A guerra trás um grande crescimento para a população humana das próximas gerações,
mas há um preço extremamente alto a ser pago por isso.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Mundo Não Muda.

Às vezes pensamos ver o quanto o mundo mudou.
Mas algo lhe digo.
O MUNDO NÃO MUDA.
Sempre foi bom,
sempre foi mau,
sempre assim eternamente imutável.

Nós,
microscópicos pontos é que mudamos nossos pontos de vista.
Para enxergar além do horizonte,
ou simplesmente abaixando nossas cabeças para ver nossos próprios pés.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Feminismo


As mulheres cresceram muito nos últimos tempos e vem conquistando cada vez mais o espaço que era dito como exclusivamente dos homens.

Quanto mais o tempo passa mais vemos noticias como essa.
Agora me questiono,
DO QUE ISSO IMPORTA?

Homens e mulheres somente pertencem a mesma espécie,
mas são em sua essência completamente diferentes.

O ponto de vista do mundo é masculino,
pois desde o começo ele quem saia para trazer o sustento para a caverna.
A situação pode ter mudado,
mas ainda possuem a mesmo principio.

Será que todas essas mulheres ditas feministas,
não percebem que enquanto quiserem escrever suas linhas em mundo onde,
são comparadas com homens,
estarão SEMPRE em desvantagem?
É social,
é histórico e levará gerações para mudar.

Igualdade seria,
um homem espancar uma mulher e não ter maria da penha para ser enquadrado.
Injusto pois a mulher é mais fraca?
Não é injusto é igualdade.
Igualdade seria a mulher não cobrar cavalherismo.
Igualdade seria o homem poder engravidar.

Provavelmente não existirá uma verdadeira igualdade entre os sexos,
e a discriminação haverá,
até o momento que perceberem que não é hora de seguir preceitos masculinos,
e com base neles tentar crescer e supera-los.

Mas é parar de escrever no livro masculino,
e criar a própria história.
É descobrir um novo mundo.

Feminismo e machismo,
tão diferentes quanto mulheres e homens,
que apesar de tão diferentes não vivem sua contra-parte.

sábado, 2 de outubro de 2010

Games



Há algum tempo vejo comentários variados criticando games que são lançados recentemente.
Não quero por motivo algum defende-los,
mas quero explicar o que vem acontecendo.
Ao meu ponto de vista é CLARO.

Não cresci jogando Fifa, Winning Eleven e derivados,
mas sempre fui apaixonado por Final Fantasy, Chrono Cross (o trigger tb), Front Mission, Diablo, Resident Evil, Silent Hill, Tomb Rayder, Driver e coisas assim.
Creio que o que sempre me marcou foi Final Fantasy, Chrono Cross, Resident Evil, Silent Hill e Diablo.

Com o passar dos anos esses jogos foram evoluindo, e tomando novos rumos.
RE 1,2 e 3 são COMPLETAMENTE diferentes do 4 e 5.
Silent Hill 1 e 2 assustam, o 3 é jogavel, o 4 decepcionou.
FF IV,V,VI,VII,VIII e em especial o IX são MUITO mas MUITO BONS,
o X perdeu um pouco da essencia mas é igualmente bom.
Diablo II é melhor que o I CONCERTEZA.
A Chrono Saga está enterrada até o momento Graças a Deus.

Mas o que implicou nessas mudanças?
E porque esses jogos ainda emplacam mesmo sendo tão diferentes?
Resposta simples,
os tempos mudaram.
Não se tem mais crianças que ficam 2~3hrs em frente a um video game,
buscando um caminho para chegar a ilha perdida,
ou pensando para onde deve ir em um mapa gigantesco.
Nem mesmo para clicar 50x em uma mesa e pegar um item secreto.
Ou fazer vários finais para habilitar novos modos e etc.
Hoje em dia todos querem praticidade e facilidade,
por isso games dificeis tais como FF dos antigos e CC não fariam tanto sucesso.
As empresas visam MUITO mais lucro que antigamente então por isso não trabalham mais com nicho de mercado.
Não querem mais atingir somente um público alvo,
mas sim semear novos amantes para seus projetos custe o que custar.
É triste ver que tudo é movimentado a dinheiro.
Creio que as crianças que vieram após minha geração estão fadadas a se contentar com jogos mediocres.

O que me leva a crer que minha geração foi a que possuiu a melhor infancia que se poderia existir. (Depois farei um tópico também falando sobre a falha dessa idéia)

Mas enfim,
tudo evolui,
e nem toda evolução é benéfica.