quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Eu sou a morte


A pior sensação para uma pessoa de bem,
cujo coração não deseja maldade e sim amor,
é fazer o mau a uma pessoa.

Talvez hoje,
mais velho,
mais sério e mais triste,
me sinto com Paul Tibbets,
piloto do B-29 Enola Gay,
que ao lançar a 1ª bomba-atômica,
disse ao microfone
"Rapazes, vocês acabam de liberar a primeira bomba atômica"
E após dar uma pequena volta no bombardeiro e checar a imensidão da destruição,
repetiu com a pouca voz que lhe restava:
"Meu Deus, eu sou a morte"

Anos mais tarde acrescentou
"A cidade que tínhamos visto claramente na luz do dia estava agora marcada por uma horrível sujeira. Tudo desapareceu nesta cobertura de fumaça e fogo"

O cogumelo púrpura que a tudo consumiu,
deixa até hoje seus rastros nas gerações atuais.

A guerra trás um grande crescimento para a população humana das próximas gerações,
mas há um preço extremamente alto a ser pago por isso.

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